Hoje ajunto linhas aos montes, porque ainda estou aqui e não me sinto e
vou criando pontes para não cair no abismo de cada parágrafo. Meus pés vão
se apoiando sempre na última linha, que se evapora rápido, e logo
preciso de outra.
Cada vez sou mais tênue e abstrato.
Quando seja somente pés, não desenharei mais,
os deixarei cair.
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